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E-mails e sites podem ser monitorados.

A investigação de funcionários por suspeita de fraudes e desvios de conduta vem sendo admitida pela Justiça do Trabalho, em julgamentos tanto da segunda instância quanto do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Entre os meios de provas aceitos estão o rastreamento de e-mails corporativos e o monitoramento de sites acessados pelo empregado. A escuta telefônica e a gravação de conversas por meio de aparelhos e linhas da companhia também são permitidas, mas existem restrições.

Os tribunais consideram que os instrumentos são de propriedade da empresa e não do trabalhador e, portanto, a companhia teria o direito de averiguar a forma como são usados.


Apesar dessa tendência, os procedimentos investigatórios devem ser conduzidos com o máximo de discrição pelas companhias para evitar possíveis pedidos de dano moral pelo trabalhador.


Por meio desse tipo de política, , consegue-se detectar desde casos de corrupção e fraude até questões envolvendo assédio sexual e moral. Como grande parte dos profissionais, ela ressalta que tudo deve ser conduzido com sigilo. Além disso, a escolha das pessoas que irão participar da investigação deve ser criteriosa.

Programa evita vazamentos

A demanda por serviços de empresas especializadas em segurança tecnológica tem crescido com a preocupação das companhias com possíveis vazamentos de informações. Na GC Security, por exemplo, a busca por soluções para a gestão de controle teve um crescimento de 50% em 2011, comparativamente ao ano anterior.

O sócio da empresa, , afirma que a área abrange trabalhos que vão desde o controle da internet, como o bloqueio de sites, a soluções que evitem o vazamento de informações.

Há programas que monitoram o funcionário e ainda aqueles que bloqueiam a tentativa de envio de determinados conteúdos. O mesmo vale para cópias e impressões que não são permitidas.


Parte das empresas que procuram o serviço já tiveram algum tipo de problema e querem se prevenir de situações similares no futuro. "Para uma investigação, essas tecnologias são imprescindíveis", diz.

Afirma que as empresas devem ter políticas rígidas de controle para evitar também que o endereço eletrônico da companhia seja ligado a crimes, como o de pedofilia. "A empresa pode ser responsabilizada criminalmente", alerta. (ZB)




Fonte: Valor Econômico